Vaquinha para Elaine, que mesmo desempregada, não deixa de levar suas quentinhas para moradores de rua


A auxiliar de limpeza Elaine Gomes, de 43 anos, usa o próprio exemplo para conseguir ajudar o próximo. Ela, que passou fome na infância e adolescência, hoje, mesmo desempregada, ajuda pessoas que não têm uma refeição.

"Meu dinheiro ia todo para as marmitas e meu marido mantinha a casa. Quando fiquei desempregada, prometi que não pararia, até porque o número de pessoas que precisavam de ajuda tinha crescido", disse.

O trabalho teve início em 2015, mas ganhou novo significado durante a pandemia do novo coronavírus, com o aumento das pessoas em situação de fome. Elaine distribui 100 quentinhas para pessoas em situação de rua todas as semanas na cidade de Diadema, na região do ABC paulista.

Ela conta que todo o trabalho é feito com a ajuda do marido, o fiscal de loja Romeson Gomes, 33 anos, e também conta com a solidariedade de internautas, que enviam contribuições para as marmitas. 

No entanto, nem sempre as contribuições conseguem sanar totalmente a necessidade. Quando isso ocorre, o casal tira do próprio bolso.

Para que ela continue com essa linda missão de vida, a meta da vaquinha é para que ela tenha recursos financeiros por longos meses para preparar e entregar suas quentinhas que tem feito a diferença na vida das pessoas.

Passado de fome


Elaine lembra que quando era pequena não tinha o que comer muitas vezes. Ela disse que prometeu que quando crescesse e tivesse o próprio dinheiro arrumaria uma maneira de ajudar pessoas.

A profissional diz que tudo o que passou na vida serviu de aprendizado, e que ajudar o próximo deveria ser algo comum à sociedade.

"Passei muita fome. Dos 5 aos 15 anos foram tempos muitos difíceis, vivíamos em lixão procurando comida e roupas. Mas acredito que isso me fez refletir e ser uma pessoa melhor", ressaltou.

Ajuda do marido


Elaine conta que a ajuda do marido tanto para custear as marmitas, como para distribuir as refeições.

Os cardápios, explica Elaine, são variados. Ela diz que gosta de cozinhar e que está sempre mudando as opções.

"Amo fazer coisas diferentes, pois faço as marmitas para eles como se estivesse fazendo para minha família, com muito amor e bem caprichadas", disse.

Os pratos sempre têm arroz, feijão, macarrão, polenta "e uma mistura", que pode ser frango, carne moída, salsicha ou linguiça.

"A comida é feita na minha pequena cozinha, faço tudo sozinha, só na hora de encher que minha filha me ajuda", destacou.

Elaine e o marido convidam as pessoas para conhecerem o esforço do casal. Nas redes sociais estão os registros das ações e de como as refeições são montadas.

Ela diz que se sente abençoada por ter saúde e por poder levar a solidariedade até a população vulnerável

"Eu me sinto grata e não sei o que seria de mim se não pudesse mais fazer isso. Passo as semanas me movimentando para que dê tudo certo nas sextas-feiras. Manter esse trabalho é tão importante para mim quanto o ar que respiro", ressaltou.

Acompanhe o trabalho da Elaine pelo @elainegomespretaoficial


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