Vaquinha para levar alimento as 50 famílias que vivem sob viaduto de Fortaleza


A caminho de casa, a moradora Cristina Silva de Souza, de 55 anos, se deparou com a  história de mais de 50 famílias, incluindo 70 crianças, que vivem sob um viaduto em Fortaleza. São mães solos, pais desempregados e idosos que foram parar literalmente ‘debaixo da ponte’. Num conglomerado de barracos de lona e papelão, os moradores dividem histórias de fome e muitas dificuldades.

Muitas famílias foram parar no viaduto durante a pandemia, após perderem seus empregos e não conseguirem pagar o aluguel. Foi o caso da moradora Flávia Câmara, 43, que chegou por lá junto aos filhos, ao marido e ao cachorro Black, em 2020, quando os bicos de faxina e em bufês sumiram, no isolamento social. Sem condições de continuar pagando aluguel, restou “descer” da rua para baixo do viaduto.

Apesar de estarem numa avenida movimentada, onde centenas de carros passam a cada minuto, essas pessoas são invisíveis aos olhos da sociedade e do Governo, além de vítimas de preconceito e violência. "Já tentaram atear fogo e derrubar nosso barraco”, contou uma das moradoras que tem um neto de apenas 2 aninhos.

Segundo Flávia, intitulada “líder comunitária” de quem vive debaixo do viaduto, no total são 54 famílias, contendo 69 crianças e “140 e poucos” adultos habitam os barracos. A maior parte, ela afirma, já tentou conseguir o Aluguel Social, mas sem sucesso.

Por meio de um duro trabalho independente, Cristina ajuda, como pode, famílias em situação de extrema pobreza há 12 anos. Recentemente, com doações de amigos, ela conseguiu levar água e algumas cestas básicas aos moradores do viaduto. Ela ressalta que entre as grandes necessidades dessas famílias está a fome. “A fome dói. Muitas crianças, a única refeição do dia é a merenda da escola”.

Por isso, abrimos essa campanha para levar ajuda a essas famílias. A vaquinha é para a compra e entrega de cestas básicas e água a cada uma dessas mães solos e pais desempregados com seus filhos pequenos.

Contamos com o apoio de vocês! Você também pode acompanhar o trabalho da Cristina e seu grupo de caridade pelo @semeandoamor_grupo

Fotos: Diário do Nordeste

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