Vaquinha para ajudar Deisson, motoboy que foi agredido por ter atrasado entrega de marmita


Na última sexta-feira (11), o motoboy Deisson Nunes, 30 anos, foi brutalmente agredido por um cliente em Brasília (DF), após atrasar entrega de marmita. Aplicativo tinha lhe jogado para outro endereço. Deisson levou socos no rosto, principalmente na região da boca. Sofreu um grave corte nos lábios e tem tomado medicamentos para a dor.

Deisson é pai de duas meninas pequenas. Responsável pelo sustento da casa, ele trabalha como motoboy há seis anos. A única renda da família é do trabalho como entregador de aplicativo.

Traumatizado e com medo de voltar a trabalhar, ele não tem conseguido fazer muitas entregas, além de sentir muita dor.

“Eu trabalho muito, de 8h à 1h, honestamente, para poder cuidar da minha família, e acontece isso. Quero sair dessa vida. Fiquei muito traumatizado", afirmou Deisson, que tem estudado para prestar concurso público. Lembrando que a filha, de 6 anos, havia ligado instantes depois da agressão. "Ela queria saber se eu tinha almoçado", disse, emocionado. "É muita humilhação".

Para que ele possa se recuperar desse triste episódio e cuidar de sua saúde, sem que comprometa o sustento de casa, e consiga pagar um advogado, estamos com a vaquinha dele no SVB.

O valor será de muita importância para o Deisson nesse momento tão difícil. Vamos apoiá-lo?





Atraso aconteceu por aplicativo não ter localizado o endereço correto


Deisson contou que não localizou endereço e, por isso, atrasou a entrega de almoço no Condomínio Quintas da Alvorada, na região do Paranoá (DF).

Ele rodou por vários minutos na região onde deveria entregar o almoço – eram quatro marmitas ao todo. Mas diz que o aplicativo do celular não indicava a localização exata do endereço e que, por isso, pediu ao cliente que buscasse a comida em uma outra entrada do condomínio.

"Ele [o cliente] chegou com um amigo, já agressivo, abrindo o baú, pegando as quatro marmitas. Peguei e gritei: faz isso não, sou trabalhador e pai de família. Ele me deu um soco na boca e falou: Que nada, você quer é roubar minhas marmitas".

O motoboy passou pelo Instituto de Medicina Legal (IML) para constatar as agressões. O caso é investigado pela 6ª DP (Paranoá) e ninguém foi detido.

O suspeito de agredir Deisson foi preso, mas no mesmo dia foi solto. Ele também já tinha registros de ocorrências pela Lei Maria da Penha.


Doe pelo PIX!


Ficou mais fácil para você transformar vidas! Doe pelo PIX com valor mínimo de a partir de R$ 1.

Sobre nossas vaquinhas


A equipe do SVB faz a pesquisa e a apuração de todas as histórias que chegam até nós. Cada campanha é acompanhada para que possamos mostrar como a sua doação foi importante na transformação da vida dessas pessoas. Temos a taxa de 9% para cobrir custos com as taxas bancárias e manutenção do site. Juntos, podemos continuar com a missão de mudar vidas!

Acompanhe nossas histórias através das redes sociais do SVB.

Problemas com pagamentos ou outras dúvidas? Entre em contato com a gente no [email protected]