Catadora pega bactéria no estômago de tanto comer alimentos do lixão onde trabalha e precisa de tratamento urgente



Imagina ter como única refeição, alimentos encontrados no lixo. Difícil não é? Mas essa é a realidade da Aurinha, que trabalha como catadora no lixão de São João do Amanari, em Maracanaú (CE).

E foi de tanto comer esses alimentos que ela adoeceu. Hoje Aurinha sofre com uma bactéria no estômago e precisando urgente de tratamento.

Ela conta que o médico a proibiu de trabalhar no lixão, mas não há opção. "Eu não tenho outra renda".

Aurinha foi parar no Amanari há 20 anos. Ela trabalhava como empregada doméstica e quando foi demitida, não conseguia emprego em lugar algum.

"As coisas foram ficando difíceis sem emprego. Então fiquei no lixão e estou lá até hoje".

Conhecemos a Aurinha quando realizamos a campanha para a Bia, a "menina do bolo de areia". Na época, ela nos contou que não conseguia tomar os remédios porque não tinha dinheiro.

"Teria que tomar os medicamentos, mas eu não pude continuar porque não tenho condições de comprar".

Além do problema de saúde, Aurinha agora enfrenta outra situação difícil. A casa onde ela morava caiu e a catadora teve que ir morar de favor com um conhecido.

"Quando a minha casinha de taipa caiu fiquei sem ter para onde ir. Então um amigo me deu uma casa para mim ficar nela, mas quando tá com raiva me manda embora".

Então lançamos a vaquinha para custear o tratamento completo da Aurinha e ajudá-la a sair da casa do amigo para evitar todo o constrangimento que ela passa por viver de favor no imóvel.

Doe pelo Pix: [email protected] ou pelo painel aqui do lado.



Sobre nossas vaquinhas

A equipe do SVB faz a pesquisa e a apuração de todas as histórias que chegam até nós. Cada campanha é acompanhada para que possamos mostrar como a sua doação foi importante na transformação da vida dessas pessoas.