Seu Antônio Armindo Frota, 48 anos, é viúvo e pai de 7 filhos em Rio Branco (AC). A jornada de cuidar sozinho dos filhos começou quando a esposa morreu durante o parto, ao dar à luz a filha caçula Ranyelle Vitória, hoje com 6 anos, que enfrenta uma paralisia que não a permite andar nem falar.

Depois dessa fatalidade, Seu Antônio passou por muitas provas nessa vida. Enfrentou uma grave depressão. Teve que largar o emprego e se dedicar aos cuidados das crianças, principalmente da Ranyelle, que na época, era recém-nascida. Ela ainda perdeu a mãe poucos meses depois e o filho mais velho que teria hoje 27 anos. Esse paizão foi guerreiro.

“Minha bebê ficou um mês na maternidade. Foram 25 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco no canguru. Todo dia ia lá e ficava cinco minutos com ela. Quando recebeu alta, a trouxemos para casa, e desde então, eu cuido dela integralmente. Foi uma coisa que fiz, durante o velório, no meu pensamento: vou criar essa criança até o dia que Deus permitir”, conta.

Hoje, os filhos mais velhos de 26 e 25 não moram com ele. Estão na casa dois gêmeos de 18, uma adolescente de 16 e a caçula de 6 que nasceu no dia em que a mãe morreu. Sobre casar novamente, seu Antônio fala que não, tem medo que alguém maltrate a filha.

“Já lavava as fraldas, roupas, arrumava a casa, sempre ajudei minha esposa. Tudo isso eu já sabia. A responsabilidade só ficou maior porque fiquei sozinho. Levo para médico, terapia. E esse é o desafio porque é quem faz tudo e sozinho”, explicou.

Seu Antônio contou que vivem apenas com benefício do Governo para sustentar os filhos, sem falar nos custos com fraldas e remédio da filha mais nova. Ele nos contou que ela precisaria de uma cadeira de rodas, a que tem já tem 10 anos e já era usada.

“Eu todos os dias levo ela à escola a pé e são uns 20 minutos de caminhadas. A cadeira está bem velha e desconfortável para ela, ajudaria demais”, disse.

A vaquinha é para arrecadar um valor que ajude seu Antônio em casa por pelo menos 1 ano mais a compra de uma cadeira especial para a filha. Esse paizão precisa saber que não está sozinho! Vamos abraçar mais essa missão com a gente?

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